Por que São Paulo e Palmeiras saíram da briga por Scarpa
Bem fazia meu avô Alexandrino que via seu neto mais velho deitado no chão, debruçado no jornal, procurando as negociações entre dezembro e janeiro, e lhe perguntava: "Por que é que estás aí olhando estas coisas se pra o ano vai estar tudo na mesma?" E não é que no ano seguinte meu time continuava perdendo e os rivais continuavam ganhando? Mas alguns dos negócios aconteciam, outros não. Algumas notícias tinham procedência, entre as que se confirmavam e as que não. Outras, nem isso.
No caso da briga por Scarpa, São Paulo e Palmeiras entraram na disputa e, oficialmente, saíram. Oficialmente, porque ano passado o Palmeiras desistiu de Borja e houve entrevistas oficiais dizendo isto, antes de acertar a contratação.
Mas há razões objetivas para São Paulo e Palmeiras saírem da disputa. No caso do Palmeiras, o acerto era iminente, porque o Fluminense gostou da oferta de Hyoran e Roger Guedes. Um terceiro jogador poderia ser incluído, ou o lateral-direito Fabiano, ou o zagueiro Juninho. Mas Roger Guedes não quis se transferir para o Fluminense e o negócio melou.
O São Paulo chegou a ter reunião entre Raí e o diretor de futebol do Flu, Marcelo Teixeira. O Fluminense chegou a pedir Reinaldo ou Cueva, dois nomes fora de questão para o São Paulo. Num momento da negociação, houve três nomes que o Fluminense gostou. O São Paulo também topou e afirmou que pagaria os salários em dia se o Fluminense atrasasse. Mas abateria o dinheiro investido numa eventual compra em definitivo de Scarpa, ao final de um ano da troca por empréstimo.
"Assim não", disse um dirigente do Fluminense, de acordo com relato de um dirigente são-paulino.
Daí, o negócio não saiu.
"É muito difícil negociar com eles", diz um diretor do São Paulo.
Por enquanto, Scarpa continua no Fluminense. Como o meia foi líder de assistências dos últimos dois Campeonatos Brasileiros, pode ser bom tanto para Scarpa quanto para o Fluminense.
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