Escalação do PSG hoje evidencia contradições de Emery
Unai Emery não é querido pelos jogadores do Paris Saint-Germain. Discordam de muitas de suas escolhas os jogadores mais importantes do elenco, de Neymar a Cavani, de Di Maria a Daniel Alves. Quando se dizia que havia divisões entre jogadores brasileiros x uruguaios-argentinos, hoje há consenso entre estes grupos. Também ninguém torce o nariz para os menos estelares. Mas quando jogam partidas mais decisivas, discorda-se das preferências de Emery.
Contra o Real Madrid, o técnico espanhol optou por Kimpembe na vaga de Thiago Silva, por Berchiche no lugar de Kurzawa, tirou Cavani no meio do segundo tempo e colocou Meunier, adiantando Daniel Alves para o meio-de-campo. Asensio deitou e rolou nos últimos onze minutos e construiu em cima de Meunier a vantagem do Real Madrid no jogo de ida das oitavas-de-final da Champions League.
Eis que três dias depois, para enfrentar o Racing Strasbourg, a escalação do Paris Saint-Germain tem como previsão o retorno de Thiago Silva com Kimpembe no banco, a volta de Kurzawa, com Berchiche na reserva. Thiago Motta, que trabalhou por dois meses para se recuperar fisicamente e poder atuar em Madri, nem sequer viajou para a Espanha no meio da semana. Neste sábado, vai ao banco de reservas pelo menos, contra o Strasbourg. No lugar de Thiago Motta, o eleito na quarta-feira foi Lo Celso, que cometeu o pênalti sobre Toni Kroos.
O Paris Saint-Germain disputou 16 partidas em casa nesta temporada. Venceu todas. Fora do Parc des Princes, perdeu três vezes, contra Racing Strasbourg, adversário de hoje, e Lyon, pelo Campeonato Francês, e para o Bayern, pela Liga dos Campeões. Os 100% em casa ajudam a manter a confiança do elenco na classificação contra o Real Madrid, dia 6 de março. Mas a conversa no vestiário passa pelas escolhas de Unai Emery.
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