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Coluna do PVC

Condenação não muda estratégia do Corinthians na renegociação da Arena

PVC

19/02/2018 14h42

A condenação em primeira instância na 3a vara de Porto Alegre, que obrigaria Corinthians e Odebrecht a devolverem os R$ 400 milhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) não mudará nenhuma vírgula na estratégia corintiana de renegociar a dívida com a Caixa Econômica Federal. O vice-presidente de marketing, Luis Paulo Rosenberg, entende que a decisão tem enorme chance de ser revogada em Brasília. Também considera que há enorme boa vontade da Caixa Econômica Federal em rediscutir os termos do acordo.

O Corinthians tem reiterado que pagará os R$ 400 milhões do empréstimo contraído no BNDES. Que também cumprirá tudo o que for cobrado como colateral e calcula que será em torno de R$ 450 milhões a dívida com o BNDES, via Caixa Econômica.

A disposição, no entanto, é de questionar a parcela da dívida com a Odebrecht, que cobrou juros enquanto não o BNDES não disponibilizava o dinheiro para a conta do Corinthians. O Corinthians também renegociar com a Odebrecht, mas em termos diferentes do que se discute coma Caixa.

Porque uma coisa é pagar a dívida contraída com o dinheiro do banco de desenvolvimento. Outra é aceitar os juros cobrados pela empreiteira envolvida na operação Lava Jato.

Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

Sobre o Blog

O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.