Palmeiras e Flamengo voltam a pedir árbitro de vídeo no Brasileirão
A maior vítima da arbitragem na primeira rodada do Brasileirão foi o Flamengo. Apesar de ter seu segundo gol após impedimento de William Arão, o pênalti mal marcado e a expulsão de Éverton Ribeiro, aos 12 minutos do primeiro tempo, diminuíram muito a chance de triunfar em Salvador contra o Vitória.
Depois do empate por 2 x 2 na estreia no Brasileirão, o Palmeiras reabriu a discussão para ter árbitro de vídeo ainda neste Brasileirão. O presidente do clube paulista, Maurício Galiotte, visita a CBF no almoço desta segunda-feira. "Sempre vou à CBF nos dias em que o Palmeiras joga no Rio de Janeiro. Minha pauta é a questão do árbitro de vídeo. Pela terceira vez, peço a inclusão da arbitragem eletrônica", diz o dirigente palmeirense. "A questão não é o preço. Muito mais caro é a perda de credibilidade", argumenta Galiotte.
O tomar conhecimento da visita de Galiotte, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, engrossou o coro: "Não é porque já se discutiu que não devemos voltar a discutir. Acho também que devemos voltar ao tema", defendeu o presidente rubro-negro, que já havia deixado sua posição favorável à arbitragem eletrônica na reunião do Conselho Técnico e depois da partida contra o Vitória.
É muito difícil que o pedido seja atendido imediatamente. A CBF prepara a inclusão do árbitro eletrônico nas oitavas-de-final da Copa do Brasil, que se iniciará no dia 25 de abril e terminará no dia 23 de maio. A ideia é avaliar o sucesso da arbitragem eletrônica no mata-mata nacional.
Depois disso, não há ainda a ideia de se reabrir a discussão do árbitro de vídeo. Mas é possível, desde que se rediscuta a questão econômica. A CBF entende que não deve pagar os custos da implantação do projeto, porque não tem arrecadação com a Série A. Na reunião do Conselho Técnico, apenas sete clubes foram favoráveis à implantação a partir do segundo turno do Brasileirão: Bahia, Botafogo, Chapecoense, Flamengo, Grêmio, Internacional e Palmeiras.
A seqüência de erros de arbitragem em lances não interpretativos, como o do pênalti de Éverton Ribeiro, só levará à uma nova discussão se alguém pedir o debate. Flamengo e Palmeiras já pediram.
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