Caso da final do Paulista deveria derrubar cúpula da arbitragem
É uma vergonha o Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo simplesmente arquivar o processo de investigação sobre a final do Campeonato Paulista. Não está aqui em discussão o pedido do Palmeiras de impugnação da partida contra o Corinthians. O que se exige é a apuração do caso, que envolve o comportamento de toda a cúpula da arbitragem paulista.
Há um festival de contradições nos depoimentos de Dionísio Roberto Domingos, especialmente quando se refere a Márcio Verri Brandão, flagrado com seu aparelho de telefone celular à beira do gramado do Allianz Parque. Dionísio se refere a Verri como um segurança da arbitragem. Matéria de Danilo Lavieri e Pedro Lopes indica que Verri faz parte de uma comissão estadual de arbitragem.
O Tribunal se comportou durante todo o processo de maneira envergonhada e tentando evitar a apuração do que houve. Não se trata de impugnar a partida, mas de investigar o comportamento dos integrantes da comissão de arbitragem. Na Federação do Estado do Rio, o inspetor de árbitros se coloca do lado oposto aos bancos de reservas, justamente para deixar claro que não se relaciona com o quarteto de árbitros durante a partida. Apenas no vestiário.
Uma coisa é aplaudir e apoiar a arbitragem de vídeo. Outra é haver flagrante de que se está auxiliando a arbitragem com mecanismos proibidos. Havia mais gente no gramado do que o inspetor de arbitragem, sem que a credencial exigida pelo Regulamento Geral de Competições estivesse à mostra e portando aparelhos que não devem estar à margem do gramado.
Há duas providências fundamentais. O Tribunal de Justiça Desportiva deve levar o caso a julgamento. A segunda é apurar o comportamento dos árbitros e julgar se devem ser afastados de suas funções.
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