Flamengo e Palmeiras viram o jogo
Há apenas nove dias, a torcida agredia Diego no Galeão. Não foi por causa da violência a reação. Os depoimentos de dentro do Ninho do Urubu dão conta de que a rotina de treinos melhorou e aparece no jogos. Um time que sobe a marcação, dificulta a saída de bola do adversário e a partir daí constrói sua participação ofensiva com muita posse de bola e finalizações.
No ano passado, o Flamengo era o time que mais chutava errado no Brasileirão. Eram 8,9 por partida. Hoje tem o melhor ataque do campeonato.
Éverton Ribeiro e Lucas Paquetá jogaram bem, mas impressionante foi a participação de Cuellar, seis desarmes, 68 passes certos e apenas um errado. O recordista de recuperações de bola e de construções de jogadas.
Há nove dias, o Palmeiras vinha de vitória contra o Boca Juniors, o que parecia acabar com o trauma do Paulista, mas no domingo passado empatou por 0 x 0 com a Chapecoense. Como num jogo de tabuleiro, o dado mandou voltar para o início. Voltou com categoria, triunfo contra o Alianza no Peru e contra o Atlético Paranaense, em Curitiba.
A primeira derrota do rubro-negro de Fernando Diniz.
Lucas Lima perdeu a posição e voltou à equipe aos 8 minutos pela saída de Moisés. Respondeu. Errou só quatro de 47 passes. Sete dos 22 desarmes aconteceram no campo de ataque. A agressividade para recuperar a bola na frente é fundamental nesta equipe de Roger, que tem 83% dos pontos conquistados como visitante e 61% como mandante.
A semana foi de Flamengo e Palmeiras, líder e vice-líder do Brasileirão. Mas o futebol dá mais voltas do que uma prova de Fórmula Indy. A semana que vem pode ser outro capítulo.
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