Tite espera nove suíços atrás do meio-de-campo

Os jornalistas suíços julgam que o ponta Embolo, do Schalke, pode ser a surpresa da escalação de Vladimir Petkovic. Não como ponta esquerda, como atuou no amistoso contra o Japão. Mas pela direita, em cima de Marcelo. O assistente de Tite, Cléber Xavier, estudou todas as hipóteses e não descarta esta. Mas pensa diferente: "Acho difícil eles abrirem mão da dupla pelo lado direito." Cléber refere-se a Lichtsteiner, que sobe em direção à linha de fundo, com Shaqiri cortando para dentro.

Cléber considera outra possibilidade. Ou o time que jogou contra a Espanha, com Zuber na ponta esquerda e Shaqiri na direita, ou o deslocamento de Dzemaili para a esquerda, com um trio pela faixa central: Zakaria, Xhaka e Behrami. Neste caso, os suíços teriam uma linha de quatro e outra de cinco homens, o espaço de oito metros entre os dois setores. Não será ferrolho. Mas será defensiva.

É a cara da Copa do Mundo. Na história, o Brasil jogou oito vezes contra a Suíça. Venceu três, empatou três e perdeu duas. Só uma vez fez dois gols de diferença. O jogo não vai ser fácil.

Também não foi fácil a vitória da Dinamarca sobre a seleção peruana. O Peru jogou melhor e Cueva perdeu pênalti de maneira ridícula, por cima. Guerrero só entrou no segundo tempo e quase marcou de calcanhar. Mas os destaques do jogo foram o goleiro Schmeichel, filho da lenda que enfrentou o Brasil em 1998 e titular do Leicester campeão inglês de 2016, e o atacante Poulsen, do Leipzig.

PERU 0 x 1 DINAMARCA – , 13h, 19h
Local: Mordovia Arena (Saransk); Juiz: Bakary Gassama (Gabão); Público: 40.502; Gol: Poulsen 14 do 2º; Cartão amarelo:
PERU (4-2-3-1): 1. Gallese (5), 17. Advíncula (5), 2. Alberto Rodriguez (5,5), 16. Christian Ramos (5,5) e 6. Trauco (5); 19. Yotún (5,5) e 18. Tapia (6) (23. Aquino 23 do 2º (sem nota)); 18. Carrillo (6,5), 8. Cueva (4) e 20. Edinson Flores (4) (9. Guerrero 18 do 2º (6)); 10. Farfán (5) (11. Ruidíaz 40 do 2º (sem nota)). Técnico: Ricardo Gareca
DINAMARCA (4-2-3-1): 1. Schmeichel (7), 14. Dalsgaard (5), 4. Kjaer (6), 6. Christensen (5) (13. Mathias Jorgensen 36 do 2º (6)) e 17. Stryger Larsen (5,5); 7. Kvist (5) (19. Schöne 35 do 1º (6)) e 8. Delaney (6); 20. Poulsen (7), 10. Eriksen (6,5) e 23. Sisto (4) (11. Braithwaite 22 do 2º (5)); 9. Jorgensen (5,5). Técnico: Are Hareide
Posse de bola – 52% x 48% – Finalizações – 18 x 10
Homem do jogo Fifa – Poulsen
Homem do jogo PVC – Poulsen