Defesa que ninguém passa
O Palmeiras completou sete partidas consecutivas sem sofrer gols. Os 3 x 0 sobre o Paraná, sob o comando de Wesley Carvalho, o 0 x 0 contra o Bahia, com Paulo Turra no banco de reservas, e os quatro jogos de Felipão: 0 x 0 com o América, 2 x 0 no Cerro Porteño, 1 x 0 no Vasco, 1 x 0 no Bahia e 3 x 0 no Vitória. Fazia 26 anos que o Palmeiras não tinha uma seqüência "defesa que ninguém passa" como essa. Desde o segundo semestre de 1992, quando venceu o Noroeste por 3 x 0, o Bragantino por 1 x 0, o São Paulo por 3 x 0, o Atlético Paranaense por 1 x 0, o Corinthians, o Guarani e o Mogi Mirim, todos pelo placar mínimo.
Daquela vez, não queria dizer nada, porque a invencibilidade caiu com um 2 x 5 para o Guarani, em Campinas e veio a perda do título paulista para o São Paulo, com 2 x 4 e 1 x 2.
No caso de Felipão, é claro que a série sem gols sofridos vai terminar uma hora, mas há sinais de sintonia entre o treinador e seus jogadores. A começar por montar dois times diferentes. Veja que não parecem times reservas. Por enquanto, há os titulares dos mata-matas e os titulares do Brasileirão. Coincidências apenas para Wéverton, Bruno Henrique e Dudu, o melhor em campo em Salvador.
Com isso, Felipão parece motivar a todos. Também não vai durar para sempre.
O Palmeiras de Lucas Lima, Dudu, Bruno Henrique e Deyverson fez gols de escanteios, de bolas longas e de drible curto. Um golaço de Dudu. A vitória serve para aumentar a confiança e a percepção de que as coisas estão avançando, mesmo com estilo diferente. No último jogo fora de casa, com Roger Machado, foram 459 passes. Contra o Vitória, 360. Com Roger, o Palmeiras fechou em sétimo lugar. Hoje está na sexta colocação.
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