Marinho diz que não é hora de trocar "técnico dos árbitros"
O Coronel Marcos Marinho, presidente da comissão da CBF, reagiu com respeito às críticas dos comentaristas de arbitragem, como Leonardo Gaciba, Sálvio Spíndola e Carlos Eugênio Símon. Spíndola chegou a dizer que os erros de domingo no Campeonato Brasileiro foram casos para trocar o técnico dos árbitros. Símon afirmou que é hora de mudar o comando da arbitragem e citou nominalmente Marcos Marinho.
O presidente da comissão defendeu-se dizendo que há um trabalho muito sério sendo feito e não é o caso de mudar. Ele admite uma "rodada infeliz" e atribuiu a maior parte dos equívocos deste Brasileirão a problemas com os assistentes. "Vamos continuar enviando vídeos e fazendo treinamentos como temos feito", disse. Abaixo, a rápida conversa com o chefe da arbitragem brasileira:
PVC – Como o senhor avalia as críticas dos comentaristas de arbitragem? Sálvio Spíndola chegou a dizer que é hora de trocar o técnico dos árbitros. No caso, o senhor.
MARINHO – Normal. Isso é a opinião dele. O que é preciso entender é que existe um trabalho muito sério sendo feito. Não é hora de trocar nada, não.
PVC – Como o senhor avalia a rodada do final de semana?
MARINHO – Em relação a tudo o que temos visto, esta não foi uma rodada feliz. Foi uma rodada com dois ou três erros importantes. Mas vamos continuar trabalhando, corrigindo. Vale notar também que nós tivemos algumas rodadas recentes muito boas. Essas não são lembradas.
PVC – Como classifica a arbitragem deste ano? Ela está 10% melhor, 10% pior, qual a avaliação?
MARINHO – Não gosto de falar em números. Acho que hoje temos bom nível. O que diagnosticamos foi que houve mais problemas com os assistentes. Então, vamos ter de atacar isso. Vamos continuar enviando vídeos, fazendo vídeo conferências com os árbitros e com todas as federações para corrigir o que precisar ser corrigido.
PVC – Para o futuro, o senhor avalia que será preciso fazer a profissionalização, o VAR ou os dois?
MARINHO – A profissionalização não está tão simples assim. Nós temos alguns planos para o futuro, algumas coisas que não vou poder falar agora, mas que estão sendo feitas para sempre melhorar. Não é fácil criar um padrão num país continental, manter o mesmo nível em todas as federações do país. Nós trabalhamos sempre para isso.
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