A piada do Santos e a goleada são-paulina
Jorge Sampaoli reproduziu a nota oficial do Santos e afirmou que Bruno Henrique não se apresentou à concentração pela manhã, nem deu explicação. Ora, mas a explicação não era óbvia? Bruno Henrique foi vendido e o contrato assinado perto das 2 horas da madrugada. Razão pela qual, às 8 da manhã, ele já era jogador do Flamengo. Não podia jogar pelo Santos, porque tinha contrato com outro clube.
É completamente diferente da situação de De Arrascaeta, descrita pelo vice-presidente do Cruzeiro, Itair Machado. Quando não se apresentou no primeiro dia de treinos, o meia uruguaio ainda tinha contrato com o time celeste. Logo, compromisso. Bruno Henrique, não. Se José Carlos Peres queria que Bruno Henrique se apresentasse na manhã de sábado, deveria ter adiado a venda para domingo.
Mas Sampaoli se virou. O Santos jogou bem, com predomínio e controle do jogo. Falta poder de fogo. O Santos sabe como induzir o adversário ao erro, mas não tem quem defina as jogadas. Sampaoli de novo escalou os santistas com Alisson como líbero, na saída de jogo. Três atrás e os laterais liberados para atacar, como alas. Na frente, três homens.
"Nosso objetivo é ter sempre um livre", disse o treinador argentino. Perfeito. Sempre deixar um jogador em condição de decidir a partida.
O São Paulo começou inseguro e levou 1 x 0 em erro de posicionamento do lado esquerdo. Assentou rapidamente. Chegou ao empate em jogada pelo alto, com Ândereson Martins, teve Nenê participando bem e Reinaldo em noite artilheira. Percebe-se a dedicação de André Jardine para formar uma equipe consciente na saída de bola, sempre pelo chão. Falta, claro, o preparo físico e técnico que haverá em fevereiro.
Pablo estreou sob aplausos, com gol e boa atuação. Como técnico do São Paulo, em jogos oficiais, agora Jardine tem duas vitórias, dois empates e duas derrotas.
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