O dérbi dos patrocínios
O Palmeiras oficializou a renovação do contrato de patrocínio com a Crefisa, em entrevista coletiva na Academia de Futebol, nesta quarta-feira (23). Um dia depois de o Corinthians anunciar oficialmente a parceria com o BMG, que renderá R$ 30 milhões por ano, mas pode crescer à medida em que mais corintianos abram contas na instituição financeira. A disputa já foi parar nas redes sociais e não faz sentido do ponto de vista da torcida por banqueiros ou empresários de crédito pessoal. Mas é importante para entender a tendência de crescimento de receita de alguns dos principais clubes brasileiros.
A Crefisa segue sendo a maior patrocinadora do país, mas o Corinthians projeta entrar seriamente na disputa. Não apenas pelo possível crescimento da parceria com o BMG, se de fato os corintianos aderirem e se transformarem em clientes. A projeção do departamento de marketing é que, com 1 milhão de novos correntistas, possa-se alcançar R$ 100 milhões por ano. Mas a lógica de aproximação do Corinthians não passa só por aí.
Luiz Paulo Rosenberg lembra que, diferente do modelo palmeirense, com a camisa inteira de Crefisa e FAM, o Corinthians não vende toda a camisa para o BMG. Hoje, o clube recebe mais R$ 16 milhões dos contratos com a Positivo, Joli, Pes e Universidade Brasil. A ideia é ainda negociar o patrocínio das mangas e das axilas. O total pode chegar a R$ 60 milhões.
No caso corintiano, sempre vale falar em projeções.
O Palmeiras tem R$ 81 milhões por ano num contrato. Também receberá o mínimo anual de R$ 25 milhões do novo acordo com a Puma, também o valor aproximado da Nike, sem contar o que se paga em equipamentos esportivos.
Está claro que o melhor acordo ainda é o do Palmeiras, mas o Corinthians mira a aproximação. Importante neste caso é o crescimento de receita. Com mais dinheiro e boa administração, mais forte a disputa, mais imprevisíveis os campeonatos.
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