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O clássico de sábado entre Real Madrid e Barcelona foi diferente do que aconteceu pela Copa do Rei, quarta-feira (27). Em comum, vitórias do Barça. Mas, pela Copa, houve chances claras de o Real Madrid vencer a partida. Luis Suárez marcou logo depois de Vinicius Junior desviar com perfeição de Ter Stegen e a bola, caprichosa, lamber a trave esquerda. No sábado, apesar de o Barcelona ter 52% de posse de bola, abaixo de sua média anual (61,3%) e de chutar menos ao gol de Courtois do que o Real chutou contra Ter Stegen (10 x 17), o controle do meio-de-campo existiu.

De novo, o Barcelona num 4-4-2, com Rakitic, Busquets, Arthur e Dembele atrás dos liberados Messi e Luis Suárez.

Já são oito clássicos seguidos, com cinco vitórias do Barcelona e três empates. No massacre que foi esta temporada, com três vitórias catalãs e um empate, dez gols marcados e dois sofridos, só faltou gol de Messi. Não fez nenhum, incrivelmente.

Enquanto isso, em Portugal, o Benfica confirmou uma virada incrível. Na nona rodada, ocupava a nona colocação do Campeonato Português. Depois da troca do técnico Rui Vitória por Bruno Lage, o time encorpou. Só uma vez antes na história, o Benfica ultrapassou o Porto ao vencê-lo no norte de Portugal. Em 1963. Terminou campeão.

O Porto, melhor time da fase de grupos da Champions League, agora precisa vencer a Roma no estádio do Dragão, quarta-feira, para não ser eliminado. E torcer para que o Benfica perder o clássico contra o Belenenses, na próxima rodada.

No estádio do Dragão, o Benfica deixou Jonas no banco de reservas e atuou com Seferovic, artilheiro da Liga NOS com 15 gols. Chutou sete vezes contra a meta de Casillas. O Porto finalizou três vezes mais. O Benfica teve 39% de posse de bola. O Porto, 61%. Mas os benfiquistas são líderes graças à grande atuação do goleiro grego Vlachodimos.