Botafogo vence, mas ainda não bota fogo no campeonato
Era para o Botafogo entrar massacrando a Portuguesa, ao tomar conhecimento de que a Cabofriense não havia passado do empate contra o Volta Redonda. Não foi assim. O primeiro tempo terminou com empate por 0 x 0, e ainda assim por causa da mudança de opinião do árbitro Alexandre Vargas Tavares de Jesus. Mais um daqueles lances em que fica a pergunta se houve ou não interferência externa. Na era do árbitro de vídeo, isso é um crime contra a credibilidade do campeonato.
No segundo tempo, o Botafogo teve a postura mais agressiva, que deveria ter no início do jogo. Marcinho cruzou torto, a bola tocou na trave e voltou no pé de Diego Souza. Depois de um passe na estreia, Diego marcou pela primeira vez com a camisa alvinegra.
Veio o gol de Gustavo e a belíssima finalização de Alex Santana, para marcar o terceiro. Rodrigo Pimpão ainda construiu a jogada em que Marcão fez contra. A vitória por 4 x 1 permite sonhar.
Continua difícil. Uma daquelas situações que só acontecem com o Botafogo, ou que pelo menos aconteceram em 1968 e 1990.
Tem de fazer 4 x 0 no Americano, domingo, torcer para a Cabofriense empatar com o Madureira e o Flamengo perder do Fluminense, que correu muito no Chile para vencer o Antofagasta.
Continua quase impossível.
O Nílton Santos recebeu 1.012 torcedores.
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