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Coluna do PVC

Cada jogo é um jogo diferente para Sampaoli

PVC

23/03/2019 22h41

"Definimos que a estratégia do jogo seria de muita pressão."

A frase extraída simplesmente assim da entrevista coletiva de Jorge Sampaoli não parece significar nada.

Ele sempre gosta de muita pressão. Mas nem sempre é tão fundamental, quanto quando se enfrenta uma equipe que sai para o jogo com trocas de passes curtos desde a defesa. Como é o caso do Red Bull.

Sampaoli poderia escolher outra estratégia. Atrasar a marcação para a intermediária, ser agressivo, roubar na altura do meio-de-campo e colocar velocidade. Em alguns momentos, aconteceu isso. Mas 62% dos desarmes do Santos aconteceram depois da linha do meio-de-campo.

Cinco, do total de oito.

Houve momentos de saídas rápidas, como no gol anulado de Diego Pituca. Ou, mais tarde, no gol de Pituca que valeu.

O Santos teve menos posse de bola do que o Red Bull (44% x 56%), mas finalizou mais (18 x 9).

Jogou bem. A irregularidade das últimas semanas morreu. O Santos jogou sua melhor versão.

Como Victor Ferraz prometeu na sexta-feira.

Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

Sobre o Blog

O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.