Atlético e Grêmio tentam impedir fracasso anual do Brasil na Libertadores
A última edição da Libertadores sem eliminação de clube brasileiro na fase de grupos da Libertadores foi a de 2015. Corinthians, São Paulo, Atlético Mineiro, Cruzeiro e Internacional alcançaram as oitavas-de-final. Naquela temporada, o Cruzeiro e o Internacional alcançaram as quartas e o Inter foi até a semifinal contra o Tigres, do México.
De lá para cá, em três edições, pelo menos um clube brasileiro é desclassificado nos grupos. O Palmeiras caiu contra Nacional de Montevidéu e Rosario Central, em 2016, o Flamengo foi eliminado por Athletico Paranaense e San Lorenzo, e a Chapecoense na chave de Lanús e Nacional, em 2017, o Vasco perdeu contra Cruzeiro e Racing a chance de chegar às oitavas-de-final de 2018.
A história se soma às desclassificações de Flamengo, Botafogo e Athletico Paranaense, em 2014, do Flamengo em 2012. Em 2011, o Corinthians caiu na fase preliminar contra o Tolima, fato repetido pelo São Paulo em 2019 contra o Talleres.
Os fracassos anuais não são exclusividade brasileira. De 2010 a 2017, sempre um clube argentino foi eliminado na fase de grupos. Exemplos de times importantes como o Estudiantes, desclassificado por Botafogo e Barcelona de Guayaquil, em 2017, ou o San Lorenzo, campeão de 2014, eliminado por Corinthians e São Paulo no ano seguinte.
No fundo, os fiascos anuais demonstram a dificuldade da Libertadores contra clubes que não chamam a atenção pelo investimento nem pelos grandes jogadores. O equilíbrio na América do Sul deve-se a muitos fatores, mas acima de todos ao êxodo e à dificuldade de manter times organizados por longos períodos.
O Grêmio e o Atlético podem ser os fracassos deste ano. Os argentinos mais prováveis para ficarem abaixo da segunda posição são Huracán e Rosario Central.
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