Brasileirão herda oito trabalhos do zero depois do primeiro trimestre
Dos vinte clubes do Brasileirão, oito vão começar trabalho do zero.
Vasco, Ceará e Goiás demitiram seus treinadores ontem. Alberto Valentim, Lisca e Maurício Barbiéri deixam o comando como vice-campeões.
É provável que Enderson Moreira assuma o Ceará, depois de ter deixado o Bahia, durante a Copa do Nordeste.
Além dos três, a Chapecoense, o Bahia, o Atlético Mineiro, o São Paulo e o Botafogo já trocaram de treinador.
Alguns por causa dos estaduais, outros pela motivação de outros fracassos. O Atlético e o São Paulo demitiram depois de derrotas na Libertadores. O Botafogo, após ser eliminado pelo Juventude, na Copa do Brasil.
Fato é que 40% dos times começarão com trabalho menor do que quatro meses. O caso do Bahia é o mais incrível. Roger Machado assumiu há quatro partidas e já foi campeão. Parece mérito. É loucura!
Dos vinte clubes, só seis têm treinadores empregados há mais de um ano: Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Avaí, Fortaleza e CSA. Mano Menezes e Renato Gaúcho estão nos seus cargos desde o segundo semestre de 2016. Odair Hellmann desde novembro de 2017. Ceni assumiu o time cearense em 2018. Geninho completou doze meses de Avaí no fim de semana em que foi campeão catarinense. Marcelo Cabo está no time de Alagoas desde fevereiro de 2018.
Significa que só 20% dos clubes têm trabalho sedimentado.
Andrés Sanchez disse, depois do troféu em Itaquera, que os argentinos estão na frente do futebol brasileiro nos aspectos técnico e tático. Na Argentina, dos 26 clubes da Superliga, houve 22 mudanças de treinador. Mas os times de lá parecem mesmo mais intensos. Talvez por jogarem menos partidas e terem mais tempo de treino.
Com 15% de times montados com técnicos há mais de um ano, a tendência é que se reclame outra vez da qualidade do jogo praticado no campeonato mais importante do país.
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