Palmeiras chuta mais e melhor para evoluir depois de eliminação do estadual
Logo depois da vitória por 4 x 0 sobre o Melgar, quinta-feira passada, o zagueiro Gustavo Gómez disse que a equipe respondeu aos dez dias de treinos. Não deu para entender sobre qual parte o zagueiro paraguaio falava. Mas o estudo dos números do Palmeiras nas três partidas depois da eliminação do estadual indicam onde está a evolução: finalizações certas.
Felipão nunca foi um treinador obsessivo pela posse de bola e o Palmeiras teve menos tempo e menos troca de passes do que o Melgar e o Junior de Barranquilla. Talvez pelo fato de o Fortaleza ser um time que exige de seus adversários quando tem a bola no pé, a estratégia palmeirense foi diferente na estreia do Brasileirão.
Houve mais trocas de passes e mais tempo com a bola contra o Fortaleza.
Mas o diferencial é a finalização.
Felipão tratou desse assunto depois dos 5 x 0 sobre o Novorizontino. Naquela quarta-de-final do Paulista, o time chutou nove vezes e fez cinco gols. Contraste com os números das três primeiras rodadas da Libertadores e de todo o estadual. O Palmeiras chutou 4,3 vezes no alvo durante o Campeonato Paulista e três vezes, em média, no primeiro turno da Libertadores.
Nos três jogos depois da eliminação contra o São Paulo, o Palmeiras finalizou 46 vezes, 25 no alvo, 29 de dentro da área. Fez 11 gols. No Paulista, fazia um gol a cada 10,7 chutes. Agora marca um gol a cada 4,1 finalizações.
Bom futebol para Felipão é quando o time chega à grande área adversária, finaliza e faz gols. Isso aconteceu nos últimos três jogos.
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