Dinheiro de TV deve ajudar Palmeiras a resistir ao mercado de julho
Embora tenha todo o tempo tratado a questão do contrato com a televisão aberta e pay-per-view como uma questão do valor de sua marca, o Palmeiras tinha consciência, internamente, de que a demora para a assinatura poderia dificultar o projeto de manter o elenco para o segundo semestre.
Já houve assédio a jogadores palmeirenses no primeiro semestre. Depois de sondagem da China, a direção renovou o contrato de Dudu. O mesmo aconteceu com Bruno Henrique. Em fevereiro, houve oferta de 18 milhões de euros por Gustavo Gómez. Alexandre Mattos admite que houve assédio de um clube de primeira linha da Inglaterra. "Não me lembro o clube." Também aconteceu aproximação de times do México.
Durante o sorteio dos confrontos das oitavas-de-final da Libertadores, em Assunção, o presidente Maurício Galiotte afirmou que a ideia é manter os jogadores. Respondeu com esta afirmação à pergunta se poderia haver contratações. "Nosso principal objetivo é manter nosso elenco."
Ocorre que gente do staff palmeirense já revelou que seria indispensável vender atletas se não houvesse o dinheiro da TV. A necessidade seria de colocar em caixa perto de R$ 60 milhões em negociações.
De acordo com o balanço financeiro da temporada passada, o Palmeiras arrecadou 30% de vendas de jogadores, 24,4% de televisão, 20,8% de bilheteria e sócio-torcedor e 17,1% de patrocínio em camisa. Sem completar ao menos os 24% do ano passado, a necessidade seria elevar a porcentagem com negociações de atletas.
Com a assinatura com a Globo, a força para resistir ao mercado de vendas de jogadores aumenta e a chance de manter todo o elenco para tentar ganhar a Libertadores e o Brasileirão também.
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