Governo do Azerbaijão distribuirá ingressos para lotar final da Liga Europa
PVC, no Azerbaijão
Baku é uma cidade surpreendente. Bela e brega ao mesmo tempo, às margens do Mar Cáspio, com trânsito intenso, avenidas largas e população extremamente atenciosa. É na capital do Azerbaijão que acontecerá a primeira final de uma competição europeia na Ásia. À parte a decisão da Champions League de Istambul, em 2005, porque a metrópole turca tem dois lados, um dentro da Europa, outro já asiático.
A distância desagradou os torcedores londrinos, na semana mais inglesa da história do futebol europeu. A decisão de Baku terá Chelsea x Arsenal. No sábado, Madri receberá Liverpool x Tottenham. Se há seis anos, alguém dissesse que haveria duas finais só com clubes da Inglaterra, ninguém seria capaz de duvidar. Mas internaria o louco que afirmasse que, entre os quatro finalistas, não haveria nenhuma equipe de Manchester.
O Arsenal chegou no sábado e o Chelsea desembarca nesta segunda-feira, na capital do Azerbaijão. Os torcedores virão aos poucos. Dos seis mil ingressos disponíveis para torcedores dos Gunners, 2500 foram devolvidos. O Chelsea recebeu a mesma quantidade e está devolvendo 4000. O que poderia representar estádio vazio, não fosse uma decisão tomada em conjunto pela Uefa e pelo governo do Azerbaijão.
A entidade que rege o futebol europeu deu prazo até o início de quarta-feira para saber se todos os bilhetes foram vendidos. Se não forem, o governo do Azerbaijão pagará a conta e doará todos os ingressos disponíveis para a população. O estádio Olímpico estará repleto, às 23h de quarta-feira, hora do apito inicial (16h no Brasil). Mas sem o clima de clássico de Londres que se veria em Stamford Bridge ou no Emirates.
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