Arena custará R$ 400 milhões mais juros: "No amor ou no ódio", diz Andrés
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, disse ontem no programa Jogo Sagrado, do FOX Sports, que só voltou à presidência porque julgou ser o único capacitado a resolver o financiamento do estádio de Itaquera. Segundo ele, vai haver solução do pagamento. Ele separa a dívida do clube, de aproximadamente R$ 200 milhões, mais R$ 250 milhões financiados pelo Profut. "O resto é o estádio. É outra empresa", argumenta.
Em seguida, André explicou que pretende pagar os R$ 400 milhões financiados pelo BNDES, mas abater os juros cobrados durante o período da construção.
"Quando nós fizemos a Arena, e nego falava de dinheiro público, dez estádios da Copa do Mundo foram feitos. E tinha incentivo do governo, com o pré-Copa. Tinha até R$ 400 milhões para pegar. Para todos os estádios, o dinheiro saiu em 120 dias, no máximo. O do Corinthians, com Lula pedindo, com Dilma pedindo, levou dois anos e três meses. Enquanto isso, tinha de pegar dinheiro no mercado", disse Andrés.
Pergunto: "E aí a Odebrecht cobrou juros."
Andrés prossegue: "Não de nós. Rolaram R$ 86 milhões de juros. Então, quando o dinheiro do BNDES saiu, não entraram os R$ 400 milhões. Entraram R$ 320 milhões. Dos R$ 800, 900 milhões, já tem R$ 86 milhões de juros, que não estavam na previsão. Aí veio o grande homem, grande político, grande sabedor, o mentiroso, incompetente do Haddad, que… Era para a prefeitura pagar R$ 100 milhões de overlay, não pagou… era para monetizar os CIDs, levou três anos. Então tudo isso atrasou. De R$ 1 bilhão, você já vê quanto ficou."
Na seqüência, André reforçou: "O Corinthians acertou R$ 400 milhões e o Corinthians paga. Os outros R$ 420 milhões são problema do governo, da Odebrecht, do raio que os parta. Nós vamos pagar isso. No amor ou no ódio."
Esse também era o discurso de Luís Paulo Rosenberg, enquanto ocupava a vice-presidência de marketing.
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