Rodrigo Maia espera aprovar futebol-empresa em dois meses
O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, julga que pode conseguir a aprovação do projeto de sociedades anônimas de futebol no prazo de dois meses. Na sua opinião, sem a velha bancada da bola, retrógrada e conduzida por Ricardo Teixeira, hoje é mais freqüente ver deputados ligados a clubes, antes contrários à modernização, dispostos a mexer na legislação para evitar a falência de clubes grandes.
A grande novidade do projeto é a tributação especial para os clubes que optarem por serem sociedades anônimas de futebol. No passado, clubes que optaram por se tornarem Sociedades Anônimas sofreram com a competição com entidades sem fins lucrativos que, por isto, tinham outro regime de tributação.
"Hoje é possível ser clube-empresa, mas não é viável", diz o presidente da Câmara.
Nesta quarta-feira, haverá uma reunião na Câmara Federal para tratar do assunto e encontro agendado com o Ministro da Economia, Paulo Guedes.
Independentemente de partido político ou de preferência ideológica, esta parece ser a primeira vez em que alguém, em Brasília, fala sobre futebol como atividade econômica. Em sua recente visita ao Centro de Treinamento do São Paulo, Rodrigo Maia tocou no potencial econômico do futebol. Segundo ele, hoje o futebol representa 0,7% do PIB, pode alcançar rapidamente 2% e, com investimentos, alcançar 3%.
Há um aspecto social nisso. Mais dinheiro dos clubes, mais investimento em divisões de base, mais crianças envolvidas com esporte, mais gente trabalhando.
A proposta é também para abrir o futebol brasileiro para o investimento internacional. Isto não significa necessariamente vender os clubes. O São Paulo, por exemplo, que tem debate avançado sobre se transformar em sociedade anônima, prevê, em seu estatuto, que o clube sempre terá 51% do capital. Mais ou menos como funciona no Bayern, da Alemanha, que vendeu parte de seu capital para empresas como Allianz, Adidas e Audi, mas mantém o controle da administração.
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