O risco do Corinthians
De 64 partidas oficiais neste ano, o Corinthians venceu 26 e não venceu 38. São 24 empates e 14 derrotas.
É demais. Suficiente para questionar as declarações dos jogadores corintianos, como a de Cássio, que falou sobre a organização da equipe. A pergunta não é se o Corinthians se organiza. Claro que sim. A pergunta é por que não consegue desorganizar os adversários.
O Santos tentou e conseguiu atrapalhar seu rival, em Itaquera, casa dele.
Sampaoli explicou por que tirou Carlos Sánchez e foi convincente.
Diz que precisava de Jean Mota e Evandro para ter mais a bola, não apressar o passe — deu a entender que Carlos Sánchez às vezes apressa — e controlar a partida. "E controlamos", disse.
Tem razão.
O Brasileirão sempre viveu de um grande time e outros satélites, brigando por Libertadores. É normal. No caso do Corinthians, é justo entender que é anormal ser o satélite e não o protagonista. Mesmo que se entenda que, em muitos anos, isto vai acontecer. A questão é que o Corinthians corre o risco de, pela segunda vez seguida, não ir nem sequer à Libertadores.
Pelo que não jogou contra o Santos, o normal seria Sampaoli ganhar o jogo e não ser questionado sobre as razões de ter optado por um ou outro jogador. Suas opções foram para sair vencedor de Itaquera. Merecia sair.
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