Palmeiras aposta em 2020 turbinado por estádio e força da base
O Palmeiras não define a porcentagem de jogadores, mas já definiu que 2020 precisará ser um marco do aproveitamento das divisões de base no time de cima. Entre contratar um novo jogador e olhar para seus garotos, a prioridade será entender se há alguém na formação capaz de suprir ausências do time de cima. O trabalho combina com a filosofia de Mano Menezes, que neste ano dispensou Manoel para ter Cacá no elenco. Mas a diretoria deixa claro que o técnico será parte integrante do processo, não por ser Mano Menezes: "A decisão é do clube", diz Maurício Galiotte.
A definição vai ao encontro de uma crítica antiga deste blog. Se Alexandre Mattos é criticado por contratar Carlos Eduardo é porque o clube não impôs a decisão de observar Arthur. É um exemplo, mas o jogador do Bahia jogou mais vezes e melhor neste ano do que o atacante, ex-Goiás e ex-Piramyds, do Egito.
O Palmeiras também alinha a parceria com a W. Torre, em processo de reformulação e mudança de diretores. A ideia é ter sintonia mais fina. Isso inclui venda de ingressos, construção do museu do clube e mudança do gramado, eventualmente para sintético. A ideia não é ter ganho em relação aos rivais, mas poder jogar mais vezes em seu estádio, também em função da reforma do Pacaembu. Com a grama sintética, pode ser possível mais vezes ter show num dia e partida de futebol no dia seguinte.
Neste ano, o Palmeiras fez vinte partidas no Allianz Parque e seis no Pacaembu, como mandante. Ou seja, 23% das partidas tiveram de ser retiradas de casa. A eliminação da Libertadores contra o Grêmio foi uma dessas partidas.
Hoje, o clube só pode vender 30 mil dos 40 mil bilhetes disponíveis para sua torcida, porque por decisão da Justiça a W. Torre tem direito a negociar o restante dos bilhetes. A média de público pagante do Palmeiras é de 30 mil no Campeonato Brasileiro. Pode subir com mais entrosamento com a construtora, detentora dos direitos de superfície.
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