Michael conseguiu ficar no mano a mano contra o Flamengo
A base do jogo do Flamengo é a marcação por pressão. A teia para a qual atrai seus adversários, atacando a bola na saída da grande área adversária e, muitas vezes, marcando até o goleiro rival. Todo mundo já viu que, ao fazer isso, Jorge Jesus deixa sua defesa com três zagueiros contra três atacantes. O desafio passa a ser quebrar a primeira linha rubro-negra. Quem conseguir, ficará no mano a mano contra a zaga de Jorge Jesus.
Contra o Fluminense, o Flamengo fez 13 de seus 24 desarmes no campo de ataque, recorde nos registros do Footstats. Contra o Goiás, desarmou só duas vezes no campo ofensivo.
Talvez porque as pernas estejam cobrando. Talvez…
O Goiás finalizou cinco vezes contra o gol de César — e de Gabriel Batista. O Athletico Paranaense foi quem chutou mais, sete no total, e entendeu ter conseguido isto por causa da quebra da primeira linha de marcação. Como o Flamengo marcou até o goleiro Diego Alves, daquela vez, o Athletico usou a velocidade e ficou no mano a mano nove vezes.
Não foi à toa, portanto, que o Flamengo teve sua defesa exposta, com Michael contra Rodinei. Subia a marcação sem atacar a bola como é seu costume. O Goiás apostou nos lançamentos e deixou Michael no um contra um.
O abuso foi a jogada do segundo gol. O Flamengo tinha um homem a menos e a vitória assegurada. Não precisava subir seu time faltando dois minutos para terminar os acréscimos. Rodinei ficou no mano a mano e Michael marcou o gol do 2 x 2.
O Flamengo segue sendo o melhor time e oito pontos é vantagem extremamente confortável. Mas o campeonato só terá a luta pelo título terminada, quando a matemática também for rubro-negra.
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