Como Mano anulou Daniel Alves para vencer São Paulo
Mano Menezes fez questão de esclarecer, em sua entrevista coletiva depois da vitória sobre o São Paulo, que a montagem do time para o clássico foi para explorar qualidades palmeirenses. "Pensando no Palmeiras, não no São Paulo", disse.
Mas a estratégia serviu também para dificultar Fernando Diniz e Daniel Alves.
Que Daniel Alves jogaria como lateral-direito estava claro.
Fernando Diniz não ia barrar Igor Gomes, motor do time contra o Atlético Mineiro, no domingo passado.
A pergunta era sobre a movimentação de Daniel Alves, que não guardaria posição como lateral. A lembrança do São Paulo de Telê Santana, que liberava Leonardo como meia e mantinha Ronaldão como volante para fazer a cobertura do lateral-esquerdo veio à memória cedo. Foi parecido.
Para contrapor a força de Daniel Alves, Mano Menezes escalou Zé Rafael.
Montou duas linhas de quatro homens e trouxe Dudu por dentro, para puxar a velocidade e deslocar-se pelos dois lados.
Deu tão certo que o São Paulo teve mais posse de bola, mas das 12 finalizações, só chutou quatro vezes dentro da área de Wéverton.
O Palmeiras chutou 17 vezes, dez de dentro da área.
Das nove vitórias do Palmeiras sobre o São Paulo no Allianz Parque, esta foi a terceira por 3 x 0. Houve mais uma por 4 x 0. Foi a melhor atuação do Palmeiras sob o comando de Mano Menezes, mas não a única. No empate contra o Athletico Paranaense, por exemplo, o time jogou bem.
O São Paulo sofre sua segunda derrota sob o comando de Fernando Diniz. O ano são-paulino não é bom não é o treinador em si, que inicia sua trajetória. É preciso dar tempo para o trabalho acontecer. Diferente do Flamengo, não há amor à primeira vista, mesmo com um bom técnico no comando.
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