Por que executivo preferiu ficar no Bragantino a aceitar Palmeiras
Thiago Scuro tem 38 anos e foi o sucessor de Alexandre Mattos, no Cruzeiro, entre 2015 e 2016. Sofreu com os primeiros anos de dificuldades econômicas na Toca da Raposa e não conquistou títulos. Antes, trabalhou com José Carlos Brunoro no Audax. Depois, formou toda a estrutura do Red Bull, em Campinas, e conduziu o processo de compra pelo
Bragantino, campeão da Série B.
Na segunda-feira (2), Thiago Scuro foi o primeiro dirigente a receber sondagem do Palmeiras. Não abriu negociações. "No momento em que estamos, não seria leal com a Red Bull, com o Bragantino, sair do projeto agora. Estamos numa fase de crescimento e julgo que ainda é importante a minha presença. Num outro momento, quando o projeto estiver em outra fase, pode acontecer. Sei o tamanho da oportunidade que seria o Palmeiras, mas sei também o compromisso que tenho com o projeto aqui", diz Scuro.
O Bragantino, comprado pela Red Bull ao final do Campeonato Paulista, tem o projeto de integrar a elite do futebol brasileiro nos próximos anos. O projeto não é chegar à Libertadores no ano que vem. "Se acontecer, será por mérito dos jogadores e comissão técnica, mas como planejamento temos de pensar de maneira mais calma", diz Scuro. O projeto é residir na parte intermediária da tabela em 2020 e se incluir entre os cinco mais importantes clubes do país em três anos.
Sem Thiago Scuro, o Palmeiras reduz sua lista de possíveis dirigentes. Um nome forte é o de Diego Cerri, do Bahia. Falou-se também em Paulo Pelaipe. Não é o nome mais provável.