Novo modelo do Palmeiras depende de decisões livres de pressão
Liberdade de expressão está prevista na Constituição de 1988. Liberdade de mostrar o rosto e dizer o que pensa.
Esta premissa parece perdida em tempos de covardia digital.
Uma pessoa qualquer não se identifica, dá lá um nome no twitter de "Nós somos o Clube tal" e desce a lenha em quem quer que seja. Quando se abre o endereço digital, há ali dois, três seguidores. Às vezes 4 mil… Não é irrelevante. É covarde.
Tudo o que o idiota digital deseja é que alguém replique a estupidez que ele publica. Bingo! Ganhou mais dois seguidores. Agora tem 4 mil e dois…
Liberdade de expressão exige coragem. Falar e mostrar o rosto. Sou contra. Sou a favor. Penso e pondero sobre os dois aspectos.
O que se fez na manhã desta quinta-feira com Rodrigo Caetano foi mais um caso de covardia explícita das redes sociais.
Não importa se o Palmeiras pretende contratar Rodrigo Caetano para ser diretor-executivo, se prefere Diego Cerri, que é excelente, ou se pretende um terceiro nome, como se diz internamente.
A ideia central do Palmeiras montar uma nova estrutura de trabalho é a liberdade para escolher. O nome de quem ajudará ao novo projeto palmeirense será escolhido por quem foi eleito para isso.
Em tempos de intolerância digital, as pessoas se travestem de democráticas. E dizem: "Quem pensa assim é ingênuo, ou burro ou tem interesse ou é amigo."
Para!
As pessoas pensam diferente simplesmente porque pensam.
É provável que Rodrigo Caetano permaneça no Internacional. Ele não comunicou a direção colorada de nenhum contato do Palmeiras. Também não atendeu ao telefone nesta quinta-feira.
Está centrado na decisão contra o São Paulo, no Morumbi.
Diego Cerri já foi sondado e pensa sobre o assunto. A diretoria do Bahia entende que, se aceitar, será difícil a reposição, mas ninguém é insubstituível. Há uma chance grande de aceitar. Mas uma pessoa próxima a ele tem certeza de que não sairá do Bahia.
Nos corredores do Palmeiras, diz-se que pode haver um terceiro nome, guardado em sigilo.
Não importa quem seja.
Importa que não exista decisão forçada pela intolerância.
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