Barcelona terá oitavo técnico em 17 anos. E os clubes brasileiros?
Por dezessete anos, entre janeiro de 2003 e janeiro de 2020, o Barcelona não trocou técnicos no meio da temporada. Neste período, são oito treinadores: Radomir Antic (2003), Frank Rijkaard (2003-2008), Josep Guardiola (2008-2012), Tito Vilanova (2012-2013), Tata Martino (2013-2014), Luis Enrique (2014-2017), Ernesto Valverde (2017-2020) e agora Quique Setién.
No mesmo período, o Real Madrid teve 17 treinadores, o Manchester United teve seis, o Milan registrou dez e o Arsenal contou com apenas três: Arsene Wenger, Unai Emery e Mikel Arteta.
Mas nenhum clube grande, da Europa ou da América, desde 2003, passou dezessete anos sem mudar de treinador no meio de uma temporada. Muito menos no Brasil.
No período de dezessete anos em que o Barcelona teve oito treinadores, o gigante brasileiro com menor número de treinadores foi o Cruzeiro (22). A última vez que transformou sua comissão técnica no meio de um ano foi em 2019: Mano Menezes, Rogério Ceni e Abel Braga. Dos doze mais tradicionais clubes do país, o Flamengo e o Vasco tiveram mais trocas neste período: 37. A última vez que o Flamengo teve um técnico de janeiro a dezembro foi em 2011: Vanderlei Luxemburgo. O Vasco manteve Jorginho por toda a temporada 2016. Estava na Série B.
O Fluminense teve 34 treinadores nestes 17 anos, o Botafogo 27, o Corinthians teve 25, Palmeiras e São Paulo 24, o Santos 23, como o Grêmio. O Internacional teve 27, o Atlético 32.
Não é proibido mudar de técnico, ou o Barcelona não mudaria agora. Mas a receita que deu certo para o Barça ganhar quatro Champions League neste período e se tornar o clube mais vencedor da Europa neste período, junto com o Real Madrid, foi estabilidade. Foi o time mais estável do planeta por dezessete temporadas.
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