A profundidade que ainda falta ao Palmeiras de Luxemburgo
O Palmeiras passou todo o primeiro tempo contra o New York City, pela Florida Cup, avançando sua marcação e dificultando a saída de bola do time norte-americano. Mas não deu o bote nenhuma vez, nem forçou o erro com passes errados que devolvessem a possse de bola para o time de Luxemburgo. O castigo veio na seqüência de passes errados de Ramires. O que o volante Gabriel Menino se firma, o meia das Copas de 2010 e 2014 não mostrou na pré-temporada.
Luxemburgo ainda viu, no primeiro tempo de derrota parcial para o New York, uma equipe excessivamente dependente da velocidade e dos dribles de Dudu. Do lado esquerdo, faltou profundidade. Nem Raphael Veiga nem Victor Luís construíam os lances pelos lados.
Houve só uma alteração no intervalo, com a entrada de Willian na vaga de Raphael Veiga. O time ficou mais forte pela esquerda e construiu a jogada do empate em cruzamento de Lucas Lima. Willian tentou se antecipar, não tocou na bola e o gol foi atribuído a Lucas Lima. Em dois anos, foi apenas seu nono gol com a camisa alviverde.
O Palmeiras melhorou mesmo depois das entradas de Gabriel Verón pela direita e Wesley, pela esquerda. Ganhou em profundidade. Passou a atuar no 4-3-3, com Patrick de Paula, Alanzinho e Zé Rafael. Finalmente desarmou no campo ofensivo e da bola recuperada por Zé Rafael nasceu o gol de Willian, 2 x 1.
Taticamente, o time tem tentado se comportar de modo diferente. Mais troca de passes, mais pressão na saída de bola. Mas mostrou pouca profundidade, agrediu pouco. Para partidas de pré-temporada, é natural que seja assim. Mas há ajustes sérios a fazer para o início do Campeonato Paulista, quarta-feira, em Itu, contra o Ituano.
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