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O Internacional é mais um retrato dos clubes brasileiros

PVC

22/07/2015 23h35

O Tigres massacrou o Internacional. E por uma razão objetiva: é melhor time.

Sempre que se diz isso alguém pensa na qualidade individual dos jogadores. Não se trata disso — embora até possa ser parte da história.

O Tigres é um time formado há tempos e reforçado para as semifinais da Libertadores, com as chegadas do excelente Gignac — vice-artilheiro do Campeonato Francês — e de Aquino, titular da seleção mexicana na final da Olimpíada de Londres, em 2012.

O Internacional é um time em constante transformação, pela forma de trabalhar de Diego Aguirre. Mas o retrato do futebol brasileiro que o Inter representa não é esse.

Os times brasileiros nunca se formam porque estão sempre mudando e o Inter que começou com Léo na lateral direita e Fabrício na esquerda teve nos laterais William e Géferson, ambos de 21 anos, os vilões da semifinal.

Meninos como William e Géferson também são Rodrigo Dourado, Valdivia, Sasha e o goleiro Alisson. Misturam-se a Lisandro López, de 32 anos, D'Alessandro, de 34, Juan, de 36.

Além de as equipes mudarem demais, misturam jovens demais com veteranos demais.

O Tigres é mais equilibrado. Em outras palavras, o Tigres é mais time.

22/julho/2015

TIGRES 3 x 1 INTERNACIONAL – 22h

Local: Universitário (Monterrey); Juiz: Carlos Vera (Equador); Gol: Gignac 17, Géferson (contra) 40 do 1º; Arévalo Rios 11, Lisandro López 43 do 2º; Cartão amarelo: Torres (36'), Rodrigo Dourado (8')

TIGRES: 1. Guzmán (6), 2. Jiménez (6), 3. Juninho (6,5), 24. Rivas (6,5) e 18. Torres (7); 5. Arévalo Rios (6,5) e 19. Guido Pizarro (5); 27. Damm (7,5) (23. Lugo 38 do 2º (sem nota)), 9. Rafael Sóbis (5) e 20. Aquino (7,5) (11. Damián Alvarez 29 do 2º (6)); 10. Gignac (8). Técnico: Ricardo Ferretti

Banco: 22. Palos, 25. Briseño, 8. Guerrón, 11. Damián Alvarez, 14. Estrada, 23. Lugo, 15. Viniegra

INTERNACIONAL: 12. Alisson (7), 6. William (4) (11. Rafael Moura 33 do 2º), 14. Ernando (5), 4. Juan (6) e 24. Géferson (3); 13. Rodrigo Dourado (5) e 20. Aránguiz (5,5); 10. D'Alessandro (5,5), 29. Valdivia (5) (12. Alex 29 do 2º) e 17. Lisandro López (5); 7. Nilmar (4) (9. Sasha 13 do 2º (5,5)). Técnico: Diego Aguirre

Banco: 30. Muriel, 26. Alan Costa, 2. Wellington, 5. Nico Freitas, 9. Sasha, 11. Rafael Moura, 12. Alex

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Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

Sobre o Blog

O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.


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