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Por adiantamento, clubes aceitam redução de 25% das cotas de TV

PVC

22/02/2016 12h48

Atlético Mineiro, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Sport, Vasco e Vitória aceitaram as condições para renovação do contrato com a TV Globo a partir de 2019 e isso diminuirá os ganhos do contrato atual em até 25%. A informação foi confirmada pelo presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira. Ele explica que aceitou as condições, porque precisava do adiantamento oferecido pelo novo contrato, em torno de R$ 40 milhões. "Não é uma redução pura e simples, mas condicionada aos ganhos que teremos pelo adiantamento", explicou Pereira.

O Botafogo confirma que essa condição foi imposta nos contratos, mas pode falar especificamente sobre o seu próprio acordo. Como cada contrato é individual, é possível que existam condições diferentes para alguns outros clubes. Mas a informação é que os adiantamentos foram condicionados à redução do contrato em vigência para todos os que assinarem a partir de 2019.

"Eu ainda não sei. Vou fazer reunião nesta semana", diz o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade.

O São Paulo não aceitou a condição imposta e negociou separadamente. O contrato que será apreciado pelo Conselho Deliberativo nesta terça-feira tem proposta da Rede Globo de pagar R$ 60 milhões de luvas, não adiantamento. Luvas são uma recompensa pela assinatura, não uma antecipação descontada adiante, como nos casos de Atlético, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Sport, Vasco e Vitória.

Além disso, o São Paulo coloca em contrato a obrigação de divisão equilibrada de cotas, no contrato entre 2019 e 2024. Ou seja, uma adaptação do modelo inglês do rateio do dinheiro: 40% igualmente, 30% por performance e 30% por exposição.

"Nós também recebemos esse compromisso", diz o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira. Diferentemente do São Paulo, isso não está em contrato, no caso botafoguense.

Flamengo e Palmeiras têm neste momento as posições mais soberanas. Não precisam de antecipações e não procuram nem Rede Globo nem Esporte Interativo para negociar as renovações. O contrato acaba em 2018 e, até agora, a intenção das duas diretorias é negociar o novo acordo apenas quando o atual estiver próximo do fim. Até lá, as condições do país, dos clubes e das emissoras podem ser diferentes do que o mercado indica atualmente.

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Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

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O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.


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