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A noite mais escura do Brasil na Libertadores

PVC

09/03/2016 22h50

Mais escura do que a noite deste 9 de março só mesmo a de 4 de maio de 2011, quando Internacional, Grêmio, Fluminense e Cruzeiro foram eliminados por Peñarol, Universidad Católica, Libertad e Once Caldas. O Palmeiras saiu de campo reclamando que a bola não entrou, como se fosse o único problema. Não foi

Todo mundo sabia que Barcia era o jogador perigoso no contraste contra Zé Roberto ou entrando em diagonal. O primeiro gol nasceu de um cruzamento no setor de Barcia e o segundo com o camisa 11 entrando em diagonal.

Verdade que o jogo foi o avesso da partida da semana passada contra o Rosario Central. O problema era ter posse de bola, quinta-feira contra os argentinos. Pois a posse de bola sobrou no segundo tempo contra o Nacional, com a inversão exata do domínio do jogo: 65% x 35% para o Palmeiras. Semana passada, a mesma vantagem foi do Rosario Central.

O gol de empate não aconteceu entre outras razões porque faltaram finalizações de fora da área e sobraram cruzamentos. Ao todo, 34, 28 deles cortados pela defesa do Nacional.

Em Assunção, o Corinthians errou 50 passes. Claro que as expulsões fazem parte dessa história, mas quando tinha onze contra onze o time de Tite já errava muito — 35 passes perdidos no primeiro tempo. Quando o ficou com um jogador a menos — e depois dois — o Corinthians entregou a bola para o Cerro Porteño jogar e por isso desperdiçou 15 passes na segunda etapa. Os erros foram se repetindo na defesa. Felipe errou na jogada do primeiro gol, por não conseguir bloquear o cabeceio de Beltrán. E caiu no terceiro gol, de novo contra Beltrán, o melhor homem em campo. O resultado obriga a vencer semana que vem em Itaquera.

E o Grêmio cedeu o empate para o San Lorenzo. A péssima noite deixa em situação muito difícil o Palmeiras e o Grêmio. O Corinthians tem mais chance de vencer o Cerro Porteño e conseguir a classificação com dois jogos em Itaquera.

 

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Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

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O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.


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