MSN não é o melhor ataque de todos os tempos
PVC
13/04/2016 19h20
Você vai dizer que este artigo é oportunista e, na verdade, é mesmo. Porque há poucas oportunidades para definir questões que a história faz questão de colocar na nossa frente. O melhor ataque do planeta neste momento não é o melhor trio ofensivo de todos os tempos.
Quem fez questão de evidenciar esta informação foi o Atlético de Madrid, preciso na marcação e nas saídas para o contra-ataque. De Griezzmann, autor de dois gols decisivos. O Barcelona esteve presente em todas as semifinais da Champions League desde a temporada 2007/08, menos nas duas vezes em que se encontrou com o Atlético de Madrid nas quartas.
Diego Simeone e seu Atlético que se parece com um relógio suíço, tal a precisão, foram capazes de aniquilar o Barcelona com onze contra onze no Camp Nou. Mas por três vezes na temporada saiu na frente e tomou a virada contra o Barça. Desta vez, não.
O melhor ataque do planeta, 109 gols e 51 assistências, terá de se contentar em ser campeão espanhol. Depois de 39 jogos invictos, perdeu para o Real Madrid, para a Real Sociedad e para o Atlético de Madrid. Três vezes em quatro partidas. O trio ofensivo é sensacional. Mas o melhor ataque da história não precisa ter sido um trio.
Pelé e Coutinho…
Garrincha, Vavá e Pelé…
Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho…
Gullit e Van Basten…
Este último ataque foi o último bicampeão consecutivo da Copa dos Campeões da Europa. O Barcelona de Messi, Suárez e Neymar não terá este feito. Pelo menos não antes de 2018.
Sobre o Autor
Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.
Sobre o Blog
O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.