Gabriel segue a sina de saber substituir Neymar. Em 2013, Gabigol estreou no Santos na última partida de Neymar pelo clube da Vila Belmiro, o empate por 0 x 0 contra o Flamengo, em Brasília.

Antes da estreia, a direção santista trabalhava com a ideia de que Gabriel seria o sucessor. Não que tivesse o mesmo carisma nem o mesmo brilho, mas teria a mesma história nas divisões de base que cativa a torcida santista.

Na seleção, Gabriel estreou contra o Panamá, no amistoso em Denver. O primeiro torneio da seleção brasileira sem Neymar desde sua primeira convocação, em 2010.

Como Neymar, Gabigol estreou num amistoso nos Estados Unidos, vestiu a camisa 11 e fez gol em sua primeira apresentação. Gabriel só não foi a melhor coisa do amistoso, porque Phillippe Coutinho teve a melhor atuação entre os escalados por Dunga.

"O Neymar é um gênio, é um ídolo, é um grande jogador. Claro que eu tive um bom começo, mas não tem nenhuma comparação sobre isso", minimizou Gabigol, em entrevista ao UOL Esporte na zona mista.

O Brasil variou os sistemas táticos. Começou no 4-1-4-1, passou para o 4-4-2 com duas linhas de quatro homens no segundo tempo. Não brilhou, em parte porque disputou um amistoso meio preguiçoso. Não significa que não possa jogar mais na Copa América.  Dunga promoveu a estreia de três jogadores: Douglas Santos e Rodrigo Caio, além de Gabigol. Começou o segundo tempo sem volante, exatamente como terminou a partida contra o Paraguai, pelas eliminatórias, em março.

Boa notícia além de Coutinho e Gabriel foi a boa atuação de Willian, agora uma das referências da nova seleção brasileira.

29/maio/2016

BRASIL 2 x 0 PANAMÁ – 22h30, 19h30 em Denver

Local: Dick's Sporting Goods Park (Denver); Juiz: Armano Oviedo (Honduras); Gols: Jonas 1 do 1º; Gabriel 27 do 2º; Cartão amarelo: Amilcar Henriquez (18'), Willian (48')

BRASIL: 1. Alisson (6), 2. Daniel Alves (6,5) (15. Fabinho 31 do 2º (sem nota)), 3. Miranda (6), 4. Gil (6) e 16. Douglas Santos (5,5); 17. Luiz Gustavo (5,5) (21. Hulk, intervalo (5,5)); 16. Willian (7) (10. Lucas Lima 18 do 2º (6)), 8. Elias (6), 18. Renato Augusto (6,5) (14. Rodrigo Caio 32 do 2º (sem nota)) e 21. Phillippe Coutinho (7,5) (7. Kaká 34 do 2º (6,5)); 9. Jonas (6,5) (11. Gabriel 18 do 2º (7)). Técnico: Dunga

PANAMÁ: 1. Penedo (4), 13. Machado (4), 23. Baloy (4,5), 5. Miller (4,5) e 17. Henriquez (4,5); 6. Gómez (5,5) e 21. Amilcar Henriquez (5); 8. Camargo (4), 18. Buitrago (4,5) e 11. Cooper (4); 10. Tejada (4). Técnico: Hernán Darío Gómez