Continua incrivelmente semelhante a trajetória do Corinthians de 2016 em comparação com a versão 2015. Fortíssimo nos três primeiros meses do ano, queda nos mata matas do Paulista e da Libertadores, recuperação depois da depressão no início do Brasileirão. É o time dos pontos corridos, que fracassa nas eliminatórias.

A terceira vitória seguida que encerra de vez qualquer perspectiva da crise fabricada pós-derrota para o Vitória leva o time à briga pela liderança com Internacional e Grêmio.

Irreconhecível o Santos, desde o uniforme de listras alvinegras largas que não tem nada a ver com a velha glória da camisa listrada que Pelé vestiu. Vá lá que até o Barcelona jogou com listras horizontais, mas dá dó ver o Santos sem reconhecê-lo. Especialmente em campo.

A equipe da posse de bola, dos 40% a mais de troca de passes do Campeonato Paulista morre sem Ricardo Oliveira, Lucas Lima e Gabriel. A seleção pode levar o Santos ao rebaixamento. Por mais que alguns julguem que jogadores fundamentais como Zeca e Thiago Maia jogam muito abaixo do esperado, a lógica é que jogavam muito por serem coadjuvantes especiais. Os protagonistas estão fora e fazem falta.

Mas o líder é o Internacional, de Vitinho e da bola parada. No ano passado, Vitinho garantiu 21 pontos com o gol da vitória por 1 x 0 ou 2 x 1. Desta vez, segue o mesmo caminho. Mas ancorado na bola parada. O Inter faz 1 x 0 aqui, 1 x 0 ali… E conseguiu a segunda vitória consecutiva em jogadas nascidas em escanteios.