Edgardo Bauza fará sua despedida do São Paulo na quinta-feira, contra o Atlético, quinta-feira, no Morumbi. A escolha está definida, porque o treinador só se apresentará à seleção da Argentina na sexta-feira. Assim, completará 49 partidas, recorde entre todos os treinadores estrangeiros no Brasil nos últimos dez anos — Diego Aguirre trabalhou em 48 partidas no Internacional em 2015.

O substituto de Bauza deve ser brasileiro. A diretoria entende que não é viável trazer outro técnico do exterior no meio do Campeonato Brasileiro, sem o devido tempo de aperfeiçoamento e adaptação ao futebol jogado aqui. No ano passado, Juan Carlos Osorio assumiu o comando no meio da temporada. Hoje, julga-se mais prudente a escolha de um brasileiro, embora não se descarte nenhum tipo de treinador.

Nem mesmo os empregados.

Bauza foi a escolha da diretoria em dezembro do ano passado, por seu estilo. O São Paulo queria um treinador capaz de fazer o time voltar a ser vencedor, depois de três anos sem títulos. O passo seguinte seria ter um treinador capaz de fazer o São Paulo ser competitivo e também ofensivo. Pode ser o momento deste tipo de escolha.

O estilo Bauza não parecia capaz de levar o São Paulo à vaga na Libertadores, a não ser no caso de conquista da Copa do Brasil. Um técnico mais ofensivo pode mudar esta percepção, se o time se tornar capaz de ganhar todos os pontos no Morumbi e somar também nas partidas como visitante.