A retribuição de Gabriel Jesus
PVC
20/11/2016 18h26
O Palmeiras pode até ganhar o campeonato com um empate com a Chapecoense para ser campeão brasileiro. A arquibancada já era tensa, porque o gol não saía. Mas Cuca seguia frio, a ponto de entender o que o jogo precisava. Tirou Cleiton Xavier, colocou Alecsandro e puxou Dudu para a ponta de lança, por dentro.
Em minutos, nasceu a jogada idêntica à do gol contra o Atlético, na quinta-feira. Contra-ataque bem puxado, passe do mesmo jeito de Dudu para Gabriel Jesus. Só que, desta vez, Gabriel perdeu a finalização. Retribuiu, então.
Deu seu quarto passe para gol e deixou Dudu frente a frente com Sidão.
Quem conhece a alma do Palmeiras sabia que o jogo seria muito difícil. Foi mais ainda, porque Jair Ventura montou sua equipe com cuidados defensivos, duas linhas de quatro muito justas e próximas. Exatamente como fez contra o Flamengo, com a diferença de que Rodrigo Pimpão marcava pela direita no Maracanã e foi marcar pela esquerda, com o lateral Alemão avançado para acompanhar Zé Roberto.
O Botafogo teve chance de fazer 1 x 0 no fim do primeiro tempo. Mas o Palmeiras é mais forte.
Sobre o Autor
Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.
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