Foram três técnicos do Corinthians neste ano, sem contar Fábio Carille, que chegou a ser efetivado.

Foram quatro do Internacional, com mudanças drásticas. Do pragmático Argel Fucks, para o romântico Paulo Roberto Falcão, para Celso Roth em declínio, depois de já ter participado do descenso do Vasco, há um ano, para Lisca, sem currículo para um momento tão importante.

Não é apenas o técnico. O Corinthians sofreu o desmanche dos sete que foram para o exterior em janeiro e seguiu desmontando-se. Saíram Felipe, Elias, Edu Dracena, Edílson e na última rodada do Brasileirão só restavam dois titulares campeões de 2015.

No início do Brasileirão, o Internacional chegou a ter a melhor defesa do Brasil, em média de gols sofridos, e Argel pedia um centroavante para brigar por coisas importantes, título inclusive. Chegou Ariel. Não era o ideal. Também Nico López, este uma boa contratação. Não conseguiu jogar.

O Internacional tem bons jogadores. Rodrigo Dourado, William, Valdivia são exemplos de jogadores de talento do elenco mais jovem do Brasileirão.

O Inter tem condição de voltar rapidamente à Série A.

O Corinthians tem uma missão mais difícil. Ano que vem é de tentar conquistar títulos. Nenhum troféu veio em 2016. A situação financeira não é confortável e não será simples montar um time competitivo, especialmente sem disputar a Libertadores.

Os fracassos não aconteceram neste domingo. Acumulam-se durante toda a campanha do Brasileirão.