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São Paulo escancara dificuldade para abrir defesas fechadas

PVC

02/08/2018 22h27

Depois da Copa do Mundo, todos os gols do São Paulo aconteceram em momentos das partidas em que possuía mais posse de bola do que os adversários. Nas vitórias sobre Flamengo e Cruzeiro, o controle da bola esteve com o rival por toda a partida. O contra-ataque resolveu. Contra o Corinthians, o primeiro tempo de mais posse de bola são-paulina terminou com empate por 0 x 0. Quando caiu para 42% tricolor, veio a vitória por 3 x 1.

Contra o Colón, pela Copa Sul-Americana, era óbvio que o São Paulo precisaria de paciência para balançar a defesa argentina até encontrar um espaço para finalizar. Sem repertório, abusou dos cruzamentos (36) e não conseguiu fazer superioridade numérica nos setores laterais. João Rojas recebia sempre contra dois marcadores, o mesmo valia para Éverton, do lado contrário.

Sem triangulações, o São Paulo bateu por noventa minutos no muro de Santa Fé e sofreu o gol num chute de longa distância de Fritzler. Faltou cobertura para evitar o chute de longa distância.

O São Paulo pode vencer em Santa Fé, onde poderá jogar de contra-golpe. Mas o Brasileirão exigirá também furar retrancas. O São Paulo terá de aprender se quiser tentar tirar a liderança do Flamengo.

Quinta-feira, 2/agosto/2018
SÃO PAULO 0 x 1 COLÓN – 19h30
Local: Morumbi (São Paulo); Juiz: Leodán González (Uruguai); Miguel Nievas (Uruguai), Carlos Bareiro (Uruguai); Renda: R$ 828.553; Público: 35.666; Gols: Fritzler 34 do 2º; Cartão amarelo: Hudson, Diego Souza, Correa; Expulsão: Brenner 48 do 2o
SÃO PAULO: 1. Jean (5), 15. Militão (5), 27. Bruno Alves (6), 4. Ânderson Martins (6) e 14. Reinaldo (5,5) (19. Gonzalo Carneiro 23 do 2º (5)); 25. Hudson (4,5) e 2. Bruno Peres (4) (20. Shaylon 16 do 2º (5)); 23. João Rojas (6) ) (30. Brenner 41 do 2º (sem nota)), 7. Nenê (5,5) e 22. Éverton (6); 9. Diego Souza (6). Técnico: Diego Aguirre
Banco: 12. Sidão, 5. Arboleda, 28. Araruna, 11. Lucas Fernandes, 20. Shaylon, 30. Brenner, 19. Gonzalo Carneiro
COLÓN: 22. Burián (6,5), 2. Toledo (5), 6. Olivera (6), 4. Godoy (6), 24. Ortiz (6,5) e 20. Escobar (5); 21. Heredia (5) (16. Sandoval 46 do 2º (sem nota)), 5. Fritzler (7), 7. Alan Ruiz (5 (23. Bernardi 26 do 2º (5)) e 28. Estigarribia (5,5); 11. Javier Correa (5,5) (14. Bastía 38 do 2º (sem nota)). Técnico: Eduardo Dominguez
Banco: 1. Chicco, 3 Clemente Rodriguez, 14. Bastía, 15. González, 16. Sandoval, 23. Vernardi, 29. Galván

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Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

Sobre o Blog

O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.


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