Troca de comissão cria mal estar na Chapecoense
PVC
07/08/2018 15h47
As saídas do técnico Gílson Kleina e do diretor de futebol, Rui Costa, a 15a troca de comissão técnica no Brasileirão da Série A, gerou um profundo mal estar no vestiário da Chapecoense. Varios jogadores manifestam insatisfação com a maneira como a troca foi feita. A Chapecoense preparava-se para tentar uma vitória contra o Corinthians, na semana que vem, e chegar pela primeira vez à semifinal da Copa do Brasil.
Segue preparando-se, mas com ambiente de caça às bruxas. O clima é de que quem não quiser trabalhar que vá embora.
A 15a troca de técnico do Brasileirão mostra mais uma vez o grande dilema do futebol brasileiro. Não é a manutenção do técnico. Demitir treinador não é proibido. Guto Ferreira é excelente.
Mas é seqüência de filosofia, que não existe no futebol brasileiro. Em 17 rodadas, são 15 trocas. Dos 20 clubes da Série A, só sete mantêm o técnico desde a primeira rodada. Só três desde o início de janeiro: Cruzeiro, Grêmio e Internacional.
Os cinco primeiros colocados do Brasileirão não trocaram de treinador depois do início do Brasileirão: São Paulo, Flamengo, Internacional, Grêmio e Atlético.
Sobre o Autor
Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.
Sobre o Blog
O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.