River faz virada para a eternidade
PVC
09/12/2018 19h30
Os torcedores do Boca Juniors julgavam poder para sempre tirar onda dos rivais do River Plate com o apelido de galinhas. Nasceu a gozação depois de o River abrir 2 x 0 na finalíssima da Libertadores de 1966 contra o Peñarol, sofrer o empate e perder o troféu na prorrogação.
Mais de 52 anos depois, o River virou da mesma forma e sobre seu maior adversário. O Boca foi melhor no primeiro tempo, mas a estratégia e as alterações da segunda etapa transformaram a finalíssima. Quintero entrou no lugar de Ponzio.
Com mais triangulações, criou a jogada do empate, de Pratto. Levou para a prorrogação que o Boca disputou com um homem a menos, pela expulsão do volante Barrios.
O River venceu uma final épica. Não apenas por tudo o que aconteceu, mas pela partida emocionalmente em que foi superior a seu maior rival.
Venceu também por acreditar num trabalho com continuidade, que completa cinco temporadas sob o comando de Marcelo Gallardo.
Só um jogaço com tantos ingredientes poderia ser maior do que o vexame de Buenos Aires. Conseguiu ser.
Sobre o Autor
Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.
Sobre o Blog
O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.