O Grenal começou a ficar sem graça na sexta-feira à tarde, quando o presidente do Internacional, Marcelo Medeiros, deu entrevista coletiva avisando que seu time jogaria sob protesto e com os reservas.

Seguiu assim com Renato Gaúcho escalando apenas Leonardo entre os titulares na Libertadores.

Mesmo assim, o Grenal teve 44 mil torcedores presentes, 41 mil pagantes, ingresso médio a R$ 50.

O clássico Vovô, entre Fluminense e Botafogo, teve a estreia de Diego Souza, a necessidade de os alvinegros vencerem para tentarem a classificação para as finais, Ganso fazendo seu primeiro clássico contra o Tricolor, e jogando bem no primeiro tempo.

O ingresso médio no Maracanã foi de R$ 32. O público pagante de 17 mil espectadores, 18 mil presentes.

É claro que o preço é uma variável. Mas, como se vê, não é a única. O futebol brasileiro não pode mais admitir um clássico com público de jogo de pequeno contra pequeno. Mas, para evitar fiascos assim, é preciso estudar as razões que levam 38 mil pessoas para assistir a Corinthians x Oeste, 43 mil para Atlético x América, 44 mil para o Grenal dos reservas e 17 mil para ver Flumimnense x Botafogo.

Não é porque no Rio tem praia. Ou o Flamengo não teria a melhor média de público de um clube nos estaduais neste século. São 37 mil por jogo para ver o rubro-negro.