Botafogo vence, mas ainda não bota fogo no campeonato
PVC
21/03/2019 23h49
Era para o Botafogo entrar massacrando a Portuguesa, ao tomar conhecimento de que a Cabofriense não havia passado do empate contra o Volta Redonda. Não foi assim. O primeiro tempo terminou com empate por 0 x 0, e ainda assim por causa da mudança de opinião do árbitro Alexandre Vargas Tavares de Jesus. Mais um daqueles lances em que fica a pergunta se houve ou não interferência externa. Na era do árbitro de vídeo, isso é um crime contra a credibilidade do campeonato.
No segundo tempo, o Botafogo teve a postura mais agressiva, que deveria ter no início do jogo. Marcinho cruzou torto, a bola tocou na trave e voltou no pé de Diego Souza. Depois de um passe na estreia, Diego marcou pela primeira vez com a camisa alvinegra.
Veio o gol de Gustavo e a belíssima finalização de Alex Santana, para marcar o terceiro. Rodrigo Pimpão ainda construiu a jogada em que Marcão fez contra. A vitória por 4 x 1 permite sonhar.
Continua difícil. Uma daquelas situações que só acontecem com o Botafogo, ou que pelo menos aconteceram em 1968 e 1990.
Tem de fazer 4 x 0 no Americano, domingo, torcer para a Cabofriense empatar com o Madureira e o Flamengo perder do Fluminense, que correu muito no Chile para vencer o Antofagasta.
Continua quase impossível.
O Nílton Santos recebeu 1.012 torcedores.
Sobre o Autor
Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.
Sobre o Blog
O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.