O Atlético enfrenta nesta terça-feira (21), às 21h30, no Chile, o Unión La Calera. quinto colocado de seu Campeonato Nacional. Apesar de poupar seis possíveis titulares (Victor, Réver, Fábio Santos, Zé Wellison, Cazares e Ricardo Oliveira), o Galo tem hoje uma visão bem diferente sobre a Copa Sul-Americana do que teve no ano passado, quando o presidente Sérgio Sette Câmara definiu o torneio como segunda divisão da Libertadores. A frase foi dita logo depois da eliminação contra o San Lorenzo.

Agora, o Atlético pensa em vencer o torneio por duas razões: 1. premiação; 2. chance de disputar o Mundial de Clubes.

A segunda razão é uma hipótese longínqua, ainda. A Fifa pode confirmar o Mundial de Clubes com 24 clubes em 2021 e, nesse caso, incluir o Campeão da Copa Sul-Americana de 2019. O Atlético cogita essa chance e quer estar na fila.

O primeiro motivo é mais objetivo. A premiação da competição sul-americana aumentou 31% nesta temporada em comparação com a passada. Por disputar os 16 avos de final contra o Unión La Calera, o Atlético recebe 675 mil dólares. Se chegar às oitavas, receberá 1,1 milhão de dólares. Nas quartas, mais 1,7 milhão. Outros 2,5 milhões pela semifinal. Se for campeão, o prêmio pode alcançar 6,5 milhões de dólares. Com a variação cambial, isso pode representar R$ 35 milhões nas contas atleticanas.

Nos anos 1990, o Atlético venceu duas vezes a Copa Conmebol, irmã mais velha da Sul-Americana.
O Atlético até poupará titulares hoje à noite. Mas não pensa mais na Sul-Americana como a segunda divisão da Libertadores.