Seleção faz placar magro e tem desarmes no ataque como ponto forte
PVC
05/06/2019 23h31
Ganhar só de 2 x 0 da seleção do Catar não é bom.
Fica a impressão de que, na oitava atuação depois da Copa do Mundo, o Brasil ainda não convenceu.
São sete vitórias e um empate contra o Panamá.
Nem lembrar que o Catar ganhou seus últimos sete jogos, ganhou a Copa da Ásia, fez 19 gols e sofreu apenas um.
Nem isso anima ao dizer, em voz baixa e envergonhada, o placar: Brasil 2 x 0 Catar.
Não foi suficiente nem convincente.
Houve pontos fortes. O número de finalizações: 19.
Mas treze fora do alvo.
Principalmente os desarmes. Das 35 recuperações de bola, 24 aconteceram no campo de ataque.
São 68%, carta de intenções de um time que jogue moderno e dificulte a saída de bola dos rivais na Copa América.
Mas a atuação não dá certeza de que haverá boas atuações quando a bola rolar para valer.
Sobre o Autor
Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.
Sobre o Blog
O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.