Só o Grêmio, entre 1993 e 1997, classificou-se para um número maior de semifinais consecutivas da Copa do Brasil.

Aquele time, dirigido por Felipão e, depois, Evaristo de Macedo, esteve cinco anos seguidos entre os quatro melhores.

O Cruzeiro confirmou sua vaga para a quarta semifinal consecutiva. Foi eliminado pelo Grêmio, em 2016, classificou-se contra Grêmio, em 2017, e Palmeiras, em 2018.

A vaga foi confirmada com derrota para o Atlético, no Independência, e melhor atuação dos donos da casa.

Rodrigo Santana mudou a linha de três meias, escalou Otero pela direita, Chará pela esquerda e Cazares por dentro. Pressionou o Cruzeiro, desfalcado de Ariel Cabral e Thiago Neves, com Fred e Pedro Rocha na frente.

Chegou ao primeiro gol com Cazares, jogada de Fábio Santos.

O Cruzeiro teve chance do empate, com Pedro Rocha, mas o gol foi anulado por falta no início da jogada. Bem discutível o lance que envolveu Marquinhos Gabriel e Fábio Santos.

Patric fez um golaço, já nos acréscimos.

O Atlético mereceu pelo menos levar aos pênaltis.

Mas a vantagem cruzeirense do primeiro jogo foi insuperável.

O Grêmio jogou melhor do que o Bahia desde o princípio, apesar do jogo truncado, repleto de chutões e faltas. Aproveitou um contra-ataque para marcar com Alisson, o melhor em campo.