Com seis times divididos por cinco pontos, é impossível dizer quem será o campeão.

Ótimo para o Campeonato Brasileiro, que se equilibrou por causa das duas derrotas consecutivas do Santos, para o São Paulo, semana passada, e para o Cruzeiro, na estreia de Rogério Ceni. O São Paulo também chegou, com vitória por 1 x 0 sobre o Ceará, na primeira apresentação de Daniel Alves.

Também pela segunda vitória seguida do Flamengo e das seis rodadas sem vitória do Palmeiras. Em seis partidas, o Palmeiras perdeu treze pontos. O Santos, seis. O Flamengo, quatro.

Não é inédito ter a tabela de classificação com seis clubes separados por cinco pontos, depois de quinze partidas. É a sexta vez, em catorze campeonatos com vinte clubes que isto acontece.  O líder Santos tem 32 pontos, o sexto colocado, o Corinthians, tem 27.

Das cinco vezes anteriores em que isto aconteceu, só o São Paulo de 2006 terminou com o troféu.

Atlético (2015), Botafogo (2013), Grêmio (2008), Botafogo (2007) lideraram e perderam a taça.

O Santos se complicou por decisões ousadas de Jorge Sampaoli.

Ousadas, não erradas. Sampaoli não fez linha de três zagueiros. Optou por Lucas Veríssimo como lateral-direito, Gustavo Henrique e Jorge na zaga, Felipe Jonathan como lateral-esquerdo. Como acontece quando escala Jorge na lateral, Felipe Jonathan fazia um dublê de lateral e meia. Quando o Santos ia ao ataque, ficavam três atrás. Defendia-se com quatro em linha.

O problema foi perder Gustavo Henrique aos 4 minutos. Sampaoli manteve a estrutura, colocando Pará na lateral-direita e puxando Lucas Veríssimo para o meio da defesa. Depois, voltando Lucas Veríssimo para o lado direito e escalando Luiz Felipe como beque.

O time da semana é o Flamengo. Quem mais parece em linha de crescimento. Mas terá jogos seguidos, às quartas e domingos, enquanto Santos só voltará a atuar em meios de semana no dia 25 de setembro.