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Flamengo quebra tabu como campeões do passado fizeram

PVC

13/10/2019 17h30

A vitória do Flamengo sobre o Athletico Paranaense, por 2 x 0, na Arena da Baixada, quebrou uma seqüência de 17 partidas sem vitória na casa athleticana, com doze derrotas e cinco empates, em partidas de Campeonato Brasileiro. Quebrar tabus, como o time de Jorge Jesus fez neste domingo (13), é tradição de grandes campeões brasileiros e também do Flamengo em conquistas nacionais.

É épica, e por este motivo lembrada por gerações de rubro-negros,  a vitória por 3 x 2 sobre o Atlético Mineiro, no Mineirão, na semifinal da Copa União de 1987. Renato Gaúcho fez o gol da vitória, com arrancada depois de bola roubada no meio-de-campo, contra seu desafeto, o técnico atleticano Telê Santana.

Aquela também foi a primeira vitória do Flamengo, em Campeonatos Brasileiros, sobre o Atlético Mineiro. Antes, eram três empates e seis derrotas. Até mesmo os campeões de 1980, no primeiro título nacional do time da Gávea, perderam no Mineirão por 1 x 0, antes de vesncerem no Maracanã e levantarem a taça.

Em 1980, o Flamengo quebrou tabu contra o Coritiba, porque o venceu no Couto Pereira e, antes, havia visitado a capital do Paraná duas vezes para duas derrotas contra os coxa-brancas. Em 1982, o Flamengo ganhou do Guarani pela primeira vez, em Campinas, na semifinal que fez o filho de Zico se tornar torcedor bugrino.

Nos últimos anos, os campeões também têm dado sinais de que seguem para o título ao quebrarem seqüências históricas. O Palmeiras de 2016 não vencia o Athletico Paranaense na Arena da Baixada desde 2008. Venceu e seguiu para o troféu.

Neste domingo (13), o Flamengo teve dificuldades contra o Athletico Paranaense que manteve seu estilo, de marcação por zona, saída de bola pelo chão e velocidade pelos lados. Impôs tantas dificuldades que finalizou sete vezes contra a meta de Diego Alves e sofreu cinco chutes contra Léo. A precisão da equipe de Jorge Jesus foi maior. Dois gols em três finalizações certeiras.

A principal arma rubro-negra em Curitiba foi a marcação por pressão. A primeira chance nasceu assim, aos oito minutos. O primeiro gol, também, em bola roubada por Bruno Henrique nos pés do volante Wellington. Nas duas ocasiões, havia quatro avantes do Flamengo contra quatro defensores do Athletico.

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Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

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