É sempre fácil dizer que o goleiro é o melhor em campo. Num jogo fraco, bastam duas grandes defesas e pronto… o goleiro foi o melhor. É diferente quando o time ganha por causa das defesas de seu arqueiro. Foi o caso do Palmeiras contra o Ceará. Wéverton foi o destaque do jogo, porque defendeu um pênalti e fez dois milagres em jogadas agudas do Ceará. O Palmeiras jogou bons trinta minutos, período em que fez 1 x 0, com gol de Zé Rafael. Depois, perdeu terreno. Não parece justo dizer que o time recuou. A boa atuação do Ceará empurrou o Palmeiras para trás.

Especialmente no segundo tempo, período em que Adílson Batista liberou o lateral Samuel Xavier como se fosse ponta e deixou Fabinho como seu protetor. Samuel Xavier foi um dos que finalizaram uma bola decidida por Wéverton. Frente a frente com o goleiro do Palmeiras, Samuel chutou e Wéverton espalmou milagrosamente.

Nos primeiros trinta minutos, o bom período do Palmeiras, o time teve mais posse de bola e foi pouco vertical, porque precisava abrir espaços numa defesa cearense fechada, bloqueando espaços. Mayke, titular por causa da ausência de Marcos Rocha, com desgaste muscular, foi decisiva. Subia e abria espaços, como na jogada em que fez o cruzamento e Zé Rafael marcou 1 x 0.

O gol aconteceu aos 18 minutos do primeiro tempo. O predomínio do Palmeiras prevaleceu até os 30 e, depois, deu lugar à pressão do Ceará. O time de Adílson Batista teve inteligência tática, para explorar seus pontos mais fortes e dificultar a vida do Palmeiras em seus pontos mais fracos. Samuel Xavier contra Diogo Barbosa foi um duelo de poucos encontros diretos e muita vantagem cearense.

O Ceará dá ideia de que não vai cair. O Palmeiras se mantém na briga pelo título. Por causa de Wéverton.