Para Jorge Jesus, Libertadores pode ser a Champions que prometeu a si mesmo
PVC
22/11/2019 01h10
"Eu vou ter de ganhar a Champions, de lá por onde der."
"Em que ano, não sei, mas que a vou ganhar, disso não tenho dúvidas."
"Acredito que poderá ser pelo Benfica."
As três frases são atribuídas a Jorge Jesus no livro "O Mundo de Jorge Jesus — Não sou Eça de Queiroz."
Não era mesmo fácil.
Mas Jesus sempre olhou para o próximo passo como o mais ambicioso.
Ao finalmente desistir de ficar em Portugal, onde dominava o idioma, e seguir para a Arábia Saudita, para o Al Hilal, procurou o time que pudesse lhe dar troféus.
O mesmo aconteceu no Brasil. No primeiro turno do Brasileiro, visitou Belo Horizonte, para assistir a Atlético x Flamengo.
Já havia recusado o convite atleticano, quando optou por aceitar a proposta rubro-negra.
Se houvesse aceitado a convocação do Atlético, provavelmente teria virado estatística.
Seguiu para o Flamengo, clube em que deixou claro: "Pode fazer-me campeão."
Por não ser assim, Jesus recusou o Milan, o Stuttgart, outros clubes pelo mundo.
Hoje, ele preza o equilíbrio. Exatamente como Rodolfo D'Onofrio.
Sobre o Autor
Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.
Sobre o Blog
O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.